Esse post é lugar comum, tem intenção de ser um espaço onde mais pessoas se sintam instigadas a aproveitar mais todos os lugares a que têm direito. Não é sobre a imagem. É sobre se sentir representado, sobre como uma experiência pode provocar questionamentos importantes e melhorar a sua vida de alguma forma.
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Muito se fala sobre o carnaval: corpo, brilho, alegria. É aquela época em que o “corre" pelo tempo perdido começa e talvez seja a última chance de aproveitar os momentos antes do ano enfim começar.Sem dúvida é uma temporada cansativa. O “corpo do verão" e todo seu marketing têm significado privilégios a serem alcançados depois de uma suposta linha de chegada. Confundem-se estética com saúde, rede social com felicidade.
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Muito do que eu tenho chamado atenção nos meus projetos têm como vertente a busca pelo autoconhecimento, quais partes decidiremos mostrar pro mundo. É o tipo de discussão que vai ao encontro do cerne da fotografia: o registro de elementoscalculados que recortamum todo muito mais complexo.
Existem algumas perguntas que precisam ser feitas:
"Qual a percepção que eu tenho de mim mesma(o) nesse momento?"
"Onde eu quero chegar?"
"Com quem?"
Geralmente são as primeiras e mais importantes.
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E então, o carnaval. Na época em que o corpo perfeito é estímulo capitalista, movimentos inclusivos pensam nas responsabilidades e nos efeitos.
Cabe lembrar que é também movimento de retomada do espaço público. É um desses tempos em que se abre um espaço maior para as autoafirmações.
Como então se sentir bem em lugares que afirmam as nossas incertezas e inseguranças?
Esse ensaio então surge através da busca e necessidade de um espaço confortável. Mais um daqueles com pessoas normais e incriveis, de corpo e alma.
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